27 abril, 2016

de vênus a marte

na real humanidade 
nem todo tempo da vida é exato


desculpa aí, 
newton, bhaskara e aliados
mas tem número que erra
dias, estados, signos,
ascendente, 
lua & sol

//às vezes, 
o quase é sempre 
quando o nítido tá camuflado.//

em prol das cores
te mostro o contraste
você vem e abre
um leque
no meu peito
seu cadeado 
a sete chaves
é a igualdade
que eu mais respeito 

quem disse que o curso do arco íris
também não é ouro?

//the colors are just as gold(en) as the end of the road//

quando tem fogo
no touro vermelho
não há maior tesouro
que a terra e o percurso
dos teus rastros

eu sussurro o engano
e pouco importa o desleixo
dos planetas
do universo
dos nossos (com)passos

não tem número que apresente
algo mais certeiro
que o sentimento
dos meus versos
e a verdade
dos teus (f)atos.


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