04 maio, 2016

permanência

eu faço ver
mas não posso ter,
penso.
eu quero ser
a consequência 
e o porquê
do teu
efeito

reflito.
te respondo
e sinto
o sossego
do silêncio
de tudo que já disse
(para mim)
calada.

não minto, 
omito.

o mundo 
quando vem 
dizer
me trava,
revela e
diz quase
tudo
sem sequer
falar
nada

estimo,

//sua vírgula é meu ponto
e seu ponto eu nem pontuo//

não há sentença máxima 
nem tanta divergência gráfica
se o que me marca em você
(não esqueço)
na pele,
tatuo.

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