21 junho, 2016

lua nova


no peito livre
a alma cheia
se revela:
me queixo 
de dia
já que à noite
não há pronome 
crescente algum
além
de 
nós,

deixo à míngua 
o haver do antes
que havia
e,
só hoje
me eleva.

//todas as ruas 
e vias
são nu(l)as//

o sentimento
denotativo
conota
quando o sol me-dita: 

//o saber não ocupa espaço,
 se todo o sentimento
for 
universo//

a presença
da lua 
sempre será 
nova
quando  
o avesso
do tempo
inverso
for 
a ausência 
entre
eu
&
ela
na maré 
da sizígia
e no eclipse
dos meus
restos

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