15 junho, 2017

outono


sonhei com você
e acordei com saudade
de tudo
aquilo que não vi
nunca esqueço o teu nome
desvio o meu sorriso
de dentro
e caio em cima
do azul
do teu
peito 
sutil.

//o tempo não (r)existe//

enquanto disfarço a voz calada,
a melhor forma de abrir os olhos
é te ver sorrir
sem ação 
e sem criar 
qualquer imagem
irreal.

//nem o reflexo dos espelhos
te reproduzem fielmente.//

não mais repetimos a mesma história.
quero escrever a minha linha
na sua
sem precisar de metonímia alguma.
tiro o peso do meu corpo
e te carrego na memória presente
da vida 
do gesto
da nossa única 
&
entrelaçada 
(c)alma
da gente.

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