//toda exceção
é uma cláusula.//
não existe
o direito de ir e vir,
o dever é permanecer
estagnado
nas leis de quem
controla
a rodovia
de todos
os estados.
//onde há presidente
há corrupção.//
não existem administradores
todo mundo tem seu preço,
quem encaminha
faz o percuso.
o mundo era pra ser uma grande poesia
onde tudo se encaixa,
agora não há encaixamento
perfeito.
o conflito é um absurdo
entre o certo e o errado
e o abstrato e o concreto.
a caixa quem faz
é o presidente
que governa
o nosso reino,
sem fiscalização
sem validade
e sem qualquer
forma
de governo.
//não há leis para punir
há leis para arrecadar.//
no fundo que existe
não há poço,
o que fica mais embaixo
é o pobre que nunca
ascende a classe
e o fogo
só apaga
na dor da superfície
da mente.
a água que corre
e limpa a alma
sempre é a lavagem
da farsa
da graça
do direito
tirada da correnteza
de quem
sente a maior
(e nunca saciada)
sede
do p(l)eito
01 julho, 2016
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário